Análise do Mal Não Existe: existe – The Verge
Em um vilarejo remoto chamado Mizubiki, uma agência de talentos chega com planos para introduzir um projeto turístico chamado “glamping”, o que traria receita para a região mas ameaçaria o modo de vida local. A comunidade resiste ao projeto, apresentando preocupações com o impacto ambiental. Dois representantes da agência, Takahashi e Mayuzumi, passam a questionar a moralidade de seu trabalho após conhecer e interagir com os moradores.
O filme acompanha as perspectivas dos moradores e dos representantes da agência. Takahashi e Mayuzumi admitem não estarem satisfeitos com seus empregos e apenas executarem ordens de seus superiores, sem questionar. O filme explora como a pandemia levou muitos a repensarem sua relação com o trabalho. É mostrado também como a vida na comunidade de Mizubiki parece pacífica e espiritualmente realizada.
No entanto, o filme toma um rumo surpreendente no final, invertendo a idealização da vida no campo. Ao questionar se a atração por “escapar da cidade” não estaria cegando às realidades da vida rural, o diretor contrapõe a resistência inicial dos moradores.
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