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China reduzirá o número de filmes americanos em resposta a tarifas
A recente decisão da Administração Geral do Cinema da China de cortar a importação de filmes dos Estados Unidos reflete uma resposta abrangente às tarifas impostas pela administração Trump. A medida busca proteger o mercado interno e refletir as mudanças nas preferências do público local.
Em um comunicado oficial, a Administração de Cinema da China argumentou que as ações do governo dos EUA diminuíram a atratividade dos filmes americanos no país. “Vamos respeitar as regras de mercado e a escolha do público, reduzindo moderadamente a quantidade de filmes americanos importados”, afirmaram.
A China, atualmente o segundo maior mercado cinematográfico do mundo, já havia concordado anteriormente em exibir 34 filmes estrangeiros por ano, garantindo aos estúdios americanos uma participação de 25% nas vendas de ingressos. No entanto, a nova política pode resultar em uma redução significativa nessas permissões, afetando o número de lançamentos de filmes de Hollywood na China.
Embora os filmes americanos tenham perdido presença firme nas bilheteiras chinesas, eles ainda geraram mais de US$ 585 milhões em receitas apenas no último ano, representando 3,5% de um total de US$ 17,71 bilhões do mercado cinematográfico chinês. Essa mudança de estratégia da China pode alterar ainda mais o cenário competitivo entre as produções locais e estrangeiras.
Enquanto o descontentamento com as tarifas aumenta, o setor cinematográfico aguarda com expectativa como essa decisão afetará o intercâmbio cultural e as receitas de ambos os lados. As implicações desta alteração vão além da bilheteira; elas envolvem a forma como o público chinês se relaciona com os filmes e a cultura americana.
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