- O asteróide que atingiu a cratera de Chicxulub, no México, é creditado por matar os dinossauros.
- Um novo estudo mostrou a cratera de Nadir na costa da Guiné, mostrando novos detalhes sobre o impacto do asteróide.
- O asteróide de Nadir atingiu a Terra de forma violenta, disparando tsunamis no Oceano Atlântico e causando grandes terremotos.
A única coisa pior do que levar um soco no rosto é levar dois socos no rosto. Cientistas agora afirmam que é quase precisamente o que aconteceu com os dinossauros, em uma escala muito maior: o asteróide que atingiu Chicxulub, no México, ainda é creditado pela extinção dos dinossauros. No entanto, um segundo asteróide atingiu a cratera de Nadir na mesma era, na costa da Guiné, África Ocidental, provando de uma vez por todas que a natureza realmente teve algo contra os dinossauros.
Um novo estudo publicado na Nature mostra a cratera de Nadir de maneiras que a ciência não havia visto antes. Liderados por Uisdean Nicholson, geólogo da Universidade de Heriot-Watt, na Escócia, os cientistas utilizaram dados sísmicos em 3D para medir o impacto e conseguiram determinar o tamanho do asteróide, seu ângulo de impacto, velocidade e o impacto sobre o leito marinho e as rochas subjacentes. O estudo afirma que o asteróide tinha aproximadamente 450 a 500 metros de tamanho, viajava a 20 quilômetros por segundo e atingiu a Terra num ângulo de 20 a 40 graus nordeste.
Além disso, os cientistas afirmam que o impacto causou distúrbios ionosféricos e radiação térmica. Deslizamentos de terra massivos teriam ocorrido conforme partes do planalto do leito marinho desabavam ainda mais no oceano. Felizmente, impactos desse tipo são extremamente raros. O maior impacto de meteoros registrado na memória recente é o asteróide “super bolide” que explodiu sobre a Rússia em 2013.