Samuel Levine, chefe do Escritório de Proteção ao Consumidor da FTC, chamou de “irresponsável para qualquer grupo comercial contratar influenciadores para elogiar o produto de seus membros” sem garantir que os criadores de conteúdo sejam claros sobre o acordo.
A FTC identificou casos de “colocação inconspícua, linguagem ambígua ou falha em claramente identificar o patrocinador dos posts” em suas cartas. A ideia de que o aspartame realmente representa algum risco de câncer pode ser duvidosa, mas isso não tem nenhuma relação com o fato de duas empresas com interesse na indústria estejam pagando criadores com grande engajamento para “refutar” alegações online.
Em sua advertência para o influenciador Adam Pecoraro, a FTC citou um vídeo onde o influenciador do Instagram e TikTok afirmou que a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) “deve ser quase completamente desconsiderada”. Ele também disse que a IARC havia “vazado” para a Reuters que iria identificar o aspartame como um carcinógeno da classe 2B. A FTC disse que a utilização da tag “promoção paga” no TikTok pelo Pecoraro não é suficiente. Escreveu na carta que ele “fez endossos audivelmente, portanto os avisos também deveriam ter sido audíveis”.
As Diretrizes da FTC para endossos e depoimentos exigem que as relações dos criadores de conteúdo com seus patrocinadores sejam “claramente e conspicuamente” divulgadas. Deu a cada um dos destinatários das cartas 15 dias para explicar como pretendem fazer isso no futuro.
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