Nostalgia pode estar em alta agora, mas poucos filmes de terror modernos capturam a essência dos clássicos dos anos 80. Eles podem tentar obstinadamente emular a vibe, mas eu sempre percebo tudo que entrega a verdade, das técnicas modernas de filmagem aos próprios atores. Para mim, algo sempre parece errado, e eu me desanimo no meio de um filme que está tentando com muita força (sem sucesso) recriar o gênero paranormal ou slasher dos anos 80. Por isso, fui atraído por The House of the Devil, o brilhante exercício em retro realismo do diretor Ti West. Está disponível para transmissão com uma assinatura do AMC Plus ou gratuitamente no Tubi. Essa obra-prima indie me transporta de volta a um tempo em que o terror era sobre suspense, atmosfera e um crescimento lento até um clímax aterrorizante.
O filme segue Samantha (Jocelin Donahue), uma estudante universitária desesperada por dinheiro que aceita um trabalho de babá em uma mansão antiga e assustadora. Ela logo descobre que está lidando com algo muito diferente de uma criança quando chega no local. Enquanto ela fica sozinha durante a noite, ela pede uma pizza e coloca um filme na TV, enquanto o medo se acumula e a audiência se prepara para algo horrível. The House of the Devil é reminiscente de filmes clássicos como Halloween e Quando um Estranho Chama, mas elevado a décima potência.
Desde os créditos iniciais, The House of the Devil estabelece o tom com uma estética retrô ridículamente precisa e detalhada. Ele não se passa apenas nos anos 80 – parece que foi feito naquela época. A textura granulada do filme, figurinos e cabelos apropriados para a época são absolutamente perfeitos. Tudo, desde os créditos, é fiel à época, e eu apreciei toda a atenção dada para garantir que tudo se encaixe, até os copos no restaurante de pizza vistos no início do filme.
- O filme tem uma atmosfera retro autêntica
- Transporta o espectador para a época do terror dos anos 80
- É um filme indie que se destaca pela sua fidelidade e qualidade