A Microsoft e um regulador do Reino Unido tiveram mais tempo para resolver os problemas de fusão da Activision
A Microsoft e a reguladora antitruste do Reino Unido obtiveram uma pausa condicional de dois meses em sua batalha legal, enquanto a empresa procura resolver as preocupações da Competition and Markets Authority (CMA) sobre sua proposta de aquisição de US$ 68,7 bilhões da Activision Blizzard. O juiz responsável pelas decisões da CMA quer que a reguladora justifique o adiamento da decisão, detalhe o processo de consulta planejado e forneça evidências que mostrem uma mudança material nas circunstâncias ou “razões especiais” para adiar a litigação. A Microsoft apelou da decisão da CMA em abril de bloquear a fusão devido a preocupações com jogos em nuvem. A CMA, a Microsoft e a Activision solicitaram mais tempo ao tribunal e o pedido foi concedido.
De acordo com as informações divulgadas durante a audiência, a Microsoft ainda não apresentou uma proposta alterada à CMA, mesmo que o prazo para a fusão seja 18 de julho. Parece improvável que tudo seja resolvido até lá. Caso contrário, a Microsoft e a Activision terão que concordar com uma prorrogação do acordo atual ou renegociar os termos. Caso a fusão seja cancelada, a Activision pode receber um cheque de rescisão de US$ 3 bilhões da Microsoft. A CMA deu a si mesma seis semanas extras, até 29 de agosto, para tomar uma decisão final sobre o caso.
Relatos sugerem que a Microsoft pode vender alguns direitos de jogos em nuvem no Reino Unido para satisfazer as preocupações da CMA. Enquanto isso, a Federal Trade Commission (FTC) ainda realizará sua própria audiência sobre a aquisição a partir de 2 de agosto. A agência processou para bloquear a fusão e buscou uma liminar para impedir que a Microsoft e a Activision Blizzard fechassem o acordo até que o caso fosse levado a julgamento, mas não teve sucesso.
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