- A Comissão Europeia iniciou uma investigação sobre as possíveis práticas antitruste da Microsoft quase três anos após o Slack apresentar uma queixa contra a empresa.
- O foco da investigação é se a inclusão do Teams nos pacotes de produtos da Microsoft violou as regras de concorrência da UE.
- Em 2020, o Slack alegou que a decisão da Microsoft de incluir o Teams no Microsoft 365 ou Office 365 era ilegal e que a empresa impediu que alguns usuários removessem o software.
Em abril, a Microsoft concordou em remover o Teams de seu pacote Office na tentativa de evitar uma investigação, mas disse que não estava claro como faria isso. O esforço não foi suficiente para evitar preocupações e chegar a um acordo.
Em seu anúncio de abertura da investigação, a Comissão Europeia afirmou estar preocupada que a Microsoft possa conceder ao Teams uma vantagem de distribuição ao não dar aos clientes a opção de incluir ou não o acesso a esse produto quando eles se inscrevem em seus pacotes de produtividade e que possa ter limitado a interoperabilidade entre seus pacotes de produtividade e ofertas concorrentes.
Um porta-voz da Microsoft respondeu às notícias: “Respeitamos o trabalho da Comissão Europeia neste caso e levamos nossas próprias responsabilidades muito a sério. Continuaremos a cooperar com a Comissão e permanecemos comprometidos em encontrar soluções que abordem suas preocupações”.
Não é a primeira vez que a Microsoft se encontra em apuros com a Comissão Europeia. Em 2009, a empresa concordou em oferecer opções de navegador diferentes aos usuários da UE em vez de forçá-los a usar o Internet Explorer no Windows. Quatro anos depois, a Comissão Europeia multou a Microsoft em € 561 milhões ($ 625 milhões) após uma “falha” impedir que a tela de escolha do navegador aparecesse consistentemente. A investigação atual não tem prazo para decisão, então pode levar algum tempo antes que a Comissão Europeia anuncie o destino da Microsoft.
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