A tundra continua queimando e está transformando o Ártico – The
Para milênios, a tundra do Ártico contribuiu para estabilizar as temperaturas globais armazenando carbono no solo congelado. Incêndios florestais mudaram isso, de acordo com o último Relatório do Ártico lançado ontem na conferência da União Geofísica Americana (AGU). Incêndios, intensificados pelas mudanças climáticas, liberam carbono retido no solo e nas plantas. Incêndios mais frequentes transformaram a tundra em uma fonte líquida de emissões de dióxido de carbono. É uma mudança dramática para o Ártico e que tornará o planeta ainda mais quente.
A permafrost do Ártico, que permanece congelada o ano todo, manteve o carbono que aquece o planeta sequestrado por milhares de anos. Estima-se que a permafrost do norte contenha cerca de duas vezes mais carbono do que há na atmosfera. A tundra descreve as planícies sem árvores do Ártico, onde arbustos, grama e musgos crescem e absorvem dióxido de carbono por meio da fotossíntese. As plantas eventualmente liberam esse CO2 de volta para a atmosfera quando se decompõem ou se queimam.
Fogo agravado por clima quente libera mais dióxido de carbono no Ártico. “As temperaturas da permafrost atingiram recordes em quase metade das estações de monitoramento no Alasca em 2024, de acordo com o relatório. Incêndios florestais são outro problema crescente já que a vegetação morta se torna um ótimo combustível. Incêndios rapidamente liberam carbono retido em plantas e solo. E agora, a tundra do Ártico libera mais CO2 do que captura.”
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