Uma nova versão do Xbox Series S chegou ao mercado. Testei o novo console por um tempo e não notei diferenças significativas em relação ao modelo original, seja na configuração inicial ou nos jogos. Possui os mesmos componentes como o processador AMD Zen 2 de oito núcleos e a GPU RDNA customizada com 10GB de RAM GDDR6 que entrega resolução máxima de 1440p. A única forma de diferenciar os modelos é verificar o espaço de armazenamento disponível ou saber que somente esta versão mais recente vem na cor preta mate.
Isso levanta a questão: para quem é destinado este console? No lançamento, o Xbox Series S foi comercializado para consumidores mais preocupados com o preço e que não planejavam adquirir muitos jogos que ocupassem muito espaço de armazenamento. Essa estratégia parece ter dado certo, já que vazamentos indicaram que o Series S vendeu quase o dobro do Series X.
Desde o lançamento em 2020, houve duas atualizações significativas no ecossistema Xbox Series. Primeiro, o preço dos cartões de expansão de armazenamento caiu consideravelmente. Tanto o S quanto o X possuem slots para esses cartões que duplicam o espaço do console e funcionam como armazenamento nativo. Inicialmente esses cartões custavam uma fortuna, mas hoje um de 512GB custa apenas US$ 80.
Outra atualização foi o crescimento do Xbox Cloud Gaming, ainda em versão beta. Assinantes do Xbox Game Pass Ultimate podem transmitir mais de 100 jogos diretamente para o console sem usar o espaço de armazenamento, porém filas longas dificultam o acesso sempre que quiser. Assim, o console ideal para esse modelo de 1TB seria alguém disposto a abrir mão de resolução e não querer gastar US$ 500, mas querer certeza de não ficar sem espaço ou ter que apagar jogos antigos frequentemente, ou apenas goste da cor preta mate.