O HP Victus 16 força você a aceitar esses compromissos, mas adiciona um display de apenas 60Hz de taxa de atualização, o que deve ser rejeitado. Nosso sistema de teste Victus 16 custa US$ 1.450, um preço alto demais para um display lento. Enquanto a HP oferece modelos personalizáveis do Victus 16 com painéis mais rápidos, os preços sobem para sair da categoria de orçamento e entrar na arena de médio porte, onde se pode esperar um melhor design e mais recursos.
Com displays, taxas de quadros e preços mais elevados, os notebooks Acer Predator Helios Neo 16 e Nitro 16 são melhores opções para quem procura um sistema de 1080p acessível. Nosso sistema de teste Victus 16 (modelo 16-r0097nr) custa US$ 1.450 e conta com um processador Intel Core i7-13700H, 16GB de RAM, placa de vídeo RTX 4050 e SSD de 1TB. Diferente de displays de 16 polegadas de formato 16:10, o display do Victus 16 é uma tela de 16,1 polegadas no formato widescreen 16:9, melhor para jogos. Infelizmente, a taxa de atualização de 60Hz se encaixa mal para os games, pois a tela ficará desatinada à medida que as taxas de quadros ultrapassarem 60 quadros por segundo, o que o Victus 16 consegue facilmente graças à RTX 4050.
A HP oferece várias configurações personalizáveis com processadores AMD e Intel. Algumas configurações apresentam display de 60Hz, mas muitas oferecem painéis de 144Hz ou 165Hz. Nos modelos AMD, há opções Ryzen 7000 e 8000. Os modelos AMD começam em R$ 6.130 por um sistema baseado no Ryzen 5 7640HS e placa de vídeo RTX 3050, e R$ 6.500 por um sistema com Ryzen 5 8645HS e RTX 3050. Já as placas de vídeo RTX de geração anterior são decepcionantes, principalmente quando emparelhadas com um processador Ryzen 8000. Nos modelos Intel, há opções de 13a e 14a geração, com placas RTX 40 mais novas. Os modelos Intel começam em R$ 6.500 por um configuração com Core i5-13500HX e RTX 4050. As novas configurações Intel iniciam em R$ 7.000 por um Core i5-14450HX e RTX 4050. Estranhamente, é possível escolher até uma RTX 4070 nos modelos Intel de 13a geração, mas apenas uma RTX 4060 nos novos modelos Intel de 14a geração.
Nosso sistema de teste Victus 16 mostrou ser um desempenho geral sólido. Sua CPU Core i7 é superior aos Core i5 e Ryzen 5 comumente encontrados em notebooks gamer de orçamento e permitiu ao Victus 16 se destacar nos nossos testes Geekbench 6 e PCMark 10, superando 7.000 pontos, embora não estejamos comprando o Victus 16 para rodar planilhas e aplicativos de escritório. Ele também apresentou resultados gráficos 3D e de games competitivos.
Conta com uma GPU RTX 4050 de 120 watts – 115 watts da própria GPU e outros 5 watts emprestados da CPU via Dynamic Boost da Nvidia. Isso é menos que as RTX 4050 de 140 watts dos notebooks Acer Predator Helios Neo 16 e Nitro 16, mas mais que os 95 watts do Lenovo LOQ 82XT e os 45 watts do MSI Cyborg 15. Registrou 141 fps no benchmark Guardians of the Galaxy em 1080p, só atrás do Predator Helios Neo 16 e alguns quadros a frente do Nitro 16. Marcou 107 fps no benchmark Shadow of the Tomb Raider, bom apenas para quarto lugar entre os cinco notebooks gamer de orçamento testados recentemente, mas ainda acima dos 60 fps desejados pelos gamers.
Apresenta um enclosure todo de plástico comum aos notebooks gamer de orçamento, mas pelo preço de nosso sistema de teste de R$ 8.500, é razoável esperar uma tampa de alumínio para adicionar durabilidade e aparência mais premium. Ainda assim, as superfícies de plástico são relativamente rígidas, com flexão leve, e a larga dobradiça da tela é firme e impede oscilações. Com pouco menos de 3 cm de espessura e 2,3 kg, o Victus 16 é fino e leve para um notebook de 16 polegadas. Embora tenham telas mais amplas de 16 polegadas e formato 16:10, os notebooks Acer Predator Helios Neo 16 e Nitro 16 são apenas 200 gramas mais pesados, além de terem fontes de alimentação maiores.
O design cinza com superfícies cinza-escuras e teclas cinza-claras não faz óbvio que se trata de um notebook gamer – e este é o objetivo. Com design sem muito destaque, fino e compacto para o seu tamanho, o Victus 16 poderia ser visto como um laptop de entretenimento para uso geral em casa, que também consegue rodar títulos AAA em 1080p. Porém, se você está comprando para jogar games frequentemente, quererá um display mais rápido e brilhante. Os únicos aspectos da tela que agradarão aos gamers são o tamanho e proporção. Grande em 16,1 polegadas, o formato 16:9 se encaixa bem nos games. Infelizmente, é deficiente em outros quesitos, como a taxa de atualização lenta de 60Hz. Cenas de ação simplesmente não ficam tão suaves quanto em um painel mais veloz. É possível obter um display de 165Hz no Acer Predator Helios Neo 16 e Nitro 16, cada um com preço inferior ao do Victus 16. Até o MSI Cyborg 15 de entrada tem painel de 144Hz.
O teclado não oferece ofeedback ágil que gamers e digitadores em geral apreciam. As teclas são macias e rasas. O clique do touchpad também é macio demais, com excesso de deslocamento. Para caber o teclado numérico, as setinhas são de tamanho reduzido, o que é sempre decepcionante em um notebook tão grande. A iluminação RGB é de apenas uma zona, melhor que nenhuma, mas oferece muito menos personalização do que as quatro zonas dos notebooks Acer. Há apenas um nível de iluminação do teclado no Victus 16, e a intensidade é pouco intensa, dando efeito apagado.
No geral, o Victus 16 não é uma má opção, com bom desempenho geral, porém seu display de 60Hz é problemático. A HP oferece painéis mais rápidos em modelos personalizáveis do Victus 16, porém a preços mais elevados. Em nossa configuração de teste de R$ 8.500, já sai da categoria de orçamento. Para gamers casuais em busca de um laptop grande para entretenimento, faz mais sentido quando encontrá-lo com desconto na casa dos R$ 7.000. Nos mesmos R$ 8.500, as opções A