A BASF criará os materiais ativos de cátodo usando metais reciclados de uma instalação em Battle Creek, Michigan, enquanto a Nanotech usará esses materiais para criar as células das baterias de lítio-íon. Além disso, a BASF e a Nanotech Energy também trabalharão com a American Battery Technology Company (ABTC) e a canadense TODA Advanced Materials Inc. A ABTC reciclará os materiais coletados pela Nanotech, como níquel, cobalto, manganês e lítio. A TODA então usará os materiais para criar precursores de bateria, que a BASF converterá em materiais ativos de cátodo.
Baterias de lítio-íon são comumente encontradas em outros dispositivos, como celulares, tablets, laptops, ferramentas elétricas e outros eletrônicos, mas algumas das maiores baterias ficam dentro de veículos elétricos. Não só essas pesadas baterias requerem mais minerais, mas também podem criar um grande problema de resíduos eletrônicos quando descartadas, gerando necessidade por melhores programas de reciclagem.
“Nossa parceria com a Nanotech, ABTC e TODA marca um importante passo para o negócio global de reciclagem de baterias da BASF”, diz Daniel Schönfelder, vice-presidente de metais de base e reciclagem de baterias da BASF, em comunicado. “Agora, estamos estabelecendo o primeiro sistema em circuito fechado na América do Norte. Isso permite que a BASF e a Nanotech produzam baterias de lítio-ion com conteúdo reciclado localmente.”
À medida que a produção de veículos elétricos continua acelerando, a administração Biden vem trabalhando para construir a cadeia de suprimentos de baterias de lítio e programas de reciclagem nos EUA. No ano passado, o Departamento de Energia anunciou que daria US$ 3,1 bilhões em financiamento para empresas que estabeleçam instalações de produção de baterias. Em junho, o Departamento de Energia também anunciou que forneceria US$ 192 milhões em financiamento para promover a reciclagem de baterias.
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