Coleção de arte de Paul Allen atinge recorde de US$ 1,5 bilhão em leilão –

Vários artistas da coleção do falecido cofundador da Microsoft também alcançaram preços recordes de leilão.

A coleção de arte de Paul Allen, o falecido cofundador da Microsoft, arrecadou mais de US$ 1,5 bilhão na Christie’s de Nova York na noite de quarta-feira, tornando-se a coleção de arte de um único proprietário mais valiosa já vendida em leilão.

O leilão – a primeira de duas vendas da arte de Allen – ultrapassou o recorde de US$ 922 milhões da coleção privada de arte trazida no início deste ano pelo promotor imobiliário Harry Macklowe e sua ex-esposa Linda Macklowe.

Vários dos lotes oferecidos pela coleção de Allen ultrapassaram US$ 100 milhões, alcançando preços recordes de leilão para seus artistas. Les Poseus Ensemble, de Georges Seurat, a obra de arte mais valiosa vendida durante o leilão até agora, arrecadou US$ 149,24 milhões. La Montagne Sainte-Victoire, de Paul Cézanne, foi vendido por US$ 137,8 milhões, enquanto Verger avec cyprès, de Vincent Van Gogh, foi vendido por US$ 117,2 milhões e Maternité II, de Paul Gauguin, por US$ 105,7 milhões.

A obra de arte, juntamente com outras 95 peças a serem leiloadas na quinta-feira, fazem parte de mais de 150 pinturas de vários séculos que Allen colecionou ao longo de várias décadas. Além de ser um pioneiro da tecnologia e filantropo, Allen era apaixonado por arte e cultura, ganhando reputação como colecionador de arte sério depois de deixar a Microsoft em 1983. Allen morreu em 2018 aos 65 anos de linfoma não-Hodgkin.

Além das obras-primas de Renoir e Monet, outros artistas representados na vasta coleção de Allen incluem Picasso, Botticelli e Jan Brueghel, bem como artistas mais contemporâneos como Roy Lichtenstein, Edward Hopper e David Hockney.

Os lucros da venda serão destinados à caridade, de acordo com os desejos de Allen. Durante sua vida, Allen doou mais de US$ 2 bilhões para causas de caridade.

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