Para produzir células solares, a areia precisa ter alto teor de dióxido de silício e atender padrões rígidos para que as células convertam a luz solar em eletricidade de forma eficiente. Um sofisticado processo de fabricação transforma essa areia em células solares eficientes, blocos fundamentais dos painéis solares nos telhados.
Os dois tipos mais comuns de painéis solares residenciais, monocristalino e policristalino, iniciam-se com areia rica em dióxido de silício aquecida e purificada para formar blocos chamados lingotes. Nos painéis monocristalinos, wafers individuais são cortados de um único lingote, resultando em estrutura de célula uniforme e eficiência de 17% a 22%.
Já os painéis policristalinos são feitos de uma combinação de vários cristais de silício, gerando wafers de estrutura não uniforme e eficiência menor, de 15% a 17%. Devido ao seu custo mais baixo, entre R$0,90 e R$1 por watt, são uma opção para quem busca economia. Além dos convencionais, novos materiais como perovskitas e silício transparente já são testados.
Após a fabricação das células, os painéis solares passam por processo rígido de garantia de qualidade em cada etapa. Esses controles asseguram desempenho e confiabilidade. Embora contenham materiais potencialmente perigosos como chumbo e cádmio, os painéis são seguros se manuseados e descartados corretamente, sem oferecer risco significativo à saúde ou meio ambiente.
Os painéis solares podem economizar dinheiro ao suprirem parte ou todo o consumo de energia elétrica da casa. Interessados em calcular os possíveis ganhos financeiros podem fornecer detalhes do imóvel para receber estimativa gratuita.