Uma mulher chamada Caroline Spears alugava um apartamento em São Francisco, onde passava a enfrentar altas contas de energia no inverno devido ao aquecedor a gás. Isso preocupava Spears também pelo poluimento gerado pelo aquecedor. Ela então tentou melhorar a eficiência energética do apartamento e substituir o aquecedor por uma bomba de calor elétrica, mas encontrou resistência do proprietário e falta de incentivos para inquilinos.
Spears acabou se mudando para um apartamento mais moderno, ilustrando a dificuldade de inquilinos controlarem as melhorias em suas casas, já que dependem da permissão dos proprietários. Enquanto os donos de imóveis podem eletrificar suas casas se quiserem, inquilinos não têm esse controle nem incentivos financeiros para investir em dispositivos que não permanecerão com eles após uma mudança.
O texto aponta que inquilinos representam 36% dos domicílios nos EUA, mas as políticas públicas ainda não criaram soluções para incentivar a descarbonização também nessas residências alugadas. Isso é problemático, já que é necessário mudar a infraestrutura de casas, principalmente onde se aquece comida e água utilizando gás, um combustível fóssil poluente.
Pessoas entrevistadas afirmam que o alto custo da eletrificação, além das limitações elétricas em edifícios antigos, dificultam substituições como trocar fogões a gás. Inquilinos também relatam usar soluções temporárias como fogões elétricos portáteis. Defensores ambientais pedem por códigos de construção e padrões que facilitem a eletrificação também dos apartamentos alugados.
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