Um medidor de eletricidade mede e registra o consumo de energia. Um medidor tradicional requer que uma pessoa colete fisicamente os dados para que as companhias elétricas saibam quanta energia você utilizou e possam cobrar. É um processo manual suscetível a erros humanos.
Um medidor inteligente também registra e mede o consumo de energia, mas utiliza tecnologia digital para enviar as informações de consumo às companhias elétricas em intervalos regulares, eliminando a necessidade de um leitor de medidor humano. “Um medidor inteligente é algo que é instalado no lugar de um medidor tradicional, e a diferença é que ele é digital”, disse Lily Valdez, CEO da Sunlily Energy, uma empresa de instalação solar sediada na Califórnia.
Existem variações na tecnologia dos medidores inteligentes. Além de relatar remotamente o uso de energia, alguns medidores inteligentes podem acompanhar tanto a energia retirada da rede quanto a energia enviada de volta. “Não é analógico e é bidirecional – pode medir quilowatts sendo exportados para a rede, versus apenas consumo”, disse Valdez.
Medidores inteligentes podem ajudar a economizar dinheiro. Se permitem entender os hábitos de consumo de energia, podem revelar formas práticas de reduzir o uso de energia. Medidores inteligentes também facilitam a microgeração distribuída, um sistema importante para pessoas com painéis solares, mediando tanto a eletricidade retirada da rede quanto o excedente enviado de volta à rede. Dependendo das regulamentações locais, você receberá créditos em sua conta por energia enviada de volta.
Um medidor de eletricidade é um componente-chave de um sistema solar funcional. Considere o exemplo de uma casa com painéis solares vazia por alguns dias enquanto os donos estão de férias, disse Valdez. A eletricidade dos painéis solares fluirá de volta para a rede através de um medidor inteligente, que registrará a quantidade de eletricidade gerada que precisará ser creditada na conta. Dependendo do seu acordo, você pode receber crédito a um preço mais baixo do que paga.
Medidores inteligentes não são úteis apenas para microgeração distribuída. Enviar eletricidade de volta à rede a partir de uma bateria autônoma que faz parte de uma central virtual ou é usada para arbitragem de taxas também exigiria um medidor inteligente bidirecional. Medidores de duas vias já são comuns. Eles compõem quase 75% de todos os medidores residenciais de eletricidade nos Estados Unidos.
A microgeração distribuída evoluiu desde sua concepção. Cada vez menos a energia que você exporta para a rede vale o mesmo que o que você compra dela. Nestes casos, o medidor não está literalmente (ou figurativamente) girando em uma direção e depois na outra. Em vez disso, ele está rastreando quanto você compra e quanto envia de volta e você é compensado a uma taxa menor pelo que exporta do que o que compra.
Uma vantagem de um medidor inteligente é que permite que as companhias elétricas saibam o que está acontecendo em tempo real, incluindo alertá-las sobre quedas de energia. Isso permite que as companhias elétricas enviem equipes e saibam quando a energia é restaurada sem necessidade de comunicação humana. Eles podem ajudar a acelerar o processo de restauração. Além de eliminar a necessidade de visitas de leitura de medidores, as empresas de serviços públicos podem ligar e desligar o serviço remotamente via medidores inteligentes.
Um medidor inteligente não custa nada extra diretamente aos consumidores, já que são instalados pelas companhias elétricas como procedimento padrão. Se um medidor inteligente for instalado onde você reside, não há necessidade de entrar em pânico. No final, você não deverá experimentar nenhuma interrupção ou alteração em seu serviço. “As vantagens são, obviamente, que você pode gerar energia solar com ele (e) que é mais preciso que uma versão analógica antiga”, disse Valdez. A menos que conte seu papel na geração de sua conta de energia, há pouco prejuízo a uma atualização para um medidor inteligente.