A desregulamentação do mercado de energia na Pensilvânia teve como objetivo gerar mais competição entre os fornecedores de energia e reduzir os preços. No entanto, para a Pensilvânia, onde a desregulamentação do mercado de energia entrou em vigor em 2000, os benefícios foram menos claros, de acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard e da Universidade da Pensilvânia.
“Encontramos aumentos substanciais nos preços para os consumidores nos estados desregulamentados em relação aos consumidores nos estados regulamentados”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Harvard. “No entanto, de acordo com descobertas anteriores, os custos marginais diminuíram nos estados desregulamentados, indicando que os preços mais altos são impulsionados por margens de lucro mais elevadas”.
Essa constatação foi confirmada pelos pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, que disseram que, embora os preços da eletricidade tenham caído abaixo da média nacional em 2015, grande parte das economias foram realizadas por clientes de energia comercial e industrial. “As taxas de varejo anuais de eletricidade médias estaduais para clientes residenciais que fazem compras foram mais altas do que as taxas de serviço padrão das utilities”, constataram.
A desregulamentação da energia permite que as pessoas escolham fornecedores de energia, portanto há economias a serem obtidas para aqueles que encontrarem uma boa oferta. A lei também introduz opções que não estavam disponíveis antes da desregulamentação, incluindo a capacidade de obter eletricidade de fontes renováveis.
“Em Pensilvânia, a desregulamentação significa que você tem o direito de escolher o fornecedor da sua eletricidade até a fonte”, disse James Freihaut, diretor da Parceria de Assistência Técnica dos EUA do Departamento de Energia para Co-geração de Calor e Energia Combinados no Nordeste, na Universidade Estadual da Pensilvânia. “Você tem uma grande variedade de seleções em termos dos tipos de geração de eletricidade que deseja, usando o sistema de transmissão e distribuição da utility local como provedor e como cobrador”.