Comprei uma câmera de US $ 8.000 e não me arrependo. Aqui está o porquê

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Há seis meses, decidi investir R$40 mil em uma Leica Q3 43 – câmera point-and-shoot premium que desafia lógicas convencionais de custo-benefício. O resultado? Mais de 25 mil fotos capturadas em cenários tão diversos quanto as ruas de Barcelona e os lagos congelados do Ártico. Este relato detalha por que valeu cada centavo.

A substituição da minha antiga Sony RX1R (12 anos em serviço) surgiu da necessidade de um equipamento mais moderno. A Leica ofereceu não só sensor full-frame de 60MP como experiência tátil única: controles manuais intuitivos, construção metálica robusta e perfis de cor que dispensam edição avançada.

Diferente de câmeras mirrorless tradicionais, a Q3 43 opera principalmente em modo prioridade de abertura. A lente fixa de 43mm revelou-se versátil para street photography e retratos, enquanto o sistema de foco automático básico paradoxalmente estimulou maior criatividade nas composições.

Em comparação direta com a Fujifilm X100VI, a Leica destaca-se pelo acabamento premium e perfis de cor exclusivos. O visual “Chrome” da marca, combinado com filtros físicos de névoa dourada, produz tonalidades cinematográficas que se tornaram marca registrada do meu trabalho recente.

O aspecto emocional pesou na decisão: carregar uma câmera de R$40 mil no pescoço é tanto afirmação profissional quanto ferramenta de desafio criativo. A experiência lembra dirigir um carro esportivo clássico – cada disparo se torna um ato intencional, não apenas mecânico.

Após meio ano de uso intensivo, confirmo: equipamentos premium não substituem técnica, mas podem ampliar horizontes criativos. Para fotógrafos profissionais que buscam reinvenção ou entusiastas com orçamento elevado, a Q3 43 é mais que status – é declaração de amor à fotografia pura.

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