Crítica de Priscilla: hotel de desgosto – The Verge
Principais ideias do texto:
O filme Priscilla, de Sofia Coppola, é uma abordagem sobre a vida e história de Priscilla Presley, esposa de Elvis Presley. Apesar do contexto da fama de Elvis, o longa pouco mostra sobre a carreira e apresentações do músico, focando mais na vida privada e no relacionamento problemático dos dois. Cailee Spaeny apresenta uma atuação delicada interpretando Priscilla desde os 14 anos, quando começa seu envolvimento com Elvis, até aos 30 quando finalmente o deixa. À medida que a fama consome Elvis, o filme mostra a história de Priscilla tentar se libertar e encontrar sua própria identidade.
Coppola apresenta seu estilo característico no longa, retratando momentos por trás das portas fechadas dos ricos e famosos. As cenas são ambientadas em tom sombrio e visualmente belo, representando a solidão e isolamento vivido pela personagem ao longo dos anos. Apesar de baseado no livro de memórias de Priscilla Presley, o roteiro é relativamente raso, deixando lacunas sobre os desejos e motivações da personagem principal. Ao final, falta um maior sentimento de resolução ou revelação para Priscilla ao se afastar de Elvis.
Em comparação aos trabalhos anteriores de Coppola, Priscilla é considerado um de seus filmes mais sombrios visualmente, com iluminação mais apagada e sombras marcantes. No entanto, as caracterizações das personagens seguem ficando à desejar, sem maiores emoções ou desejos definidos. Apesar de ter elementos interessantes, a direção acaba não dando profundidade suficiente aos seus personagens em branco desta vez.
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