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Principais pontos do artigo:
- Donald Trump assina ordem executiva para acelerar mineração em águas profundas
- Medida busca contornar discussões internacionais sobre regulamentação do setor
- Críticos alertam para riscos ambientais e impactos em ecossistemas marinhos
- Mais de 30 países já pediram moratória para mineração em alto mar
- Indústria argumenta que atividade seria menos danosa que mineração terrestre
O governo Trump deu um passo polêmico ao assinar uma ordem executiva que acelera os processos de mineração em águas profundas, tanto em zonas costeiras americanas quanto em águas internacionais. A medida busca contornar as discussões em curso na Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), órgão responsável por regulamentar a atividade em águas profundas.
Especialistas ambientais criticam a decisão, alertando que a mineração em alto mar poderia causar danos irreversíveis aos ecossistemas marinhos. “Ignorar os processos multilaterais de regulamentação cria um precedente perigoso”, afirmou Duncan Currie, consultor jurídico da Deep Sea Conservation Coalition.
A ordem executiva cita interesses estratégicos na corrida por minerais essenciais para baterias recarregáveis, como níquel, cobalto e manganês. O documento também menciona preocupações com a dominância chinesa no setor de processamento de minerais estratégicos.
Mais de 30 nações já manifestaram apoio a moratórias ou proibições temporárias da mineração em águas profundas. Países como Alemanha, França e Nova Zelândia argumentam que ainda não há estudos suficientes sobre os impactos ambientais da atividade.
Empresas do setor mineral defendem a mineração submarina como alternativa menos prejudicial que a terrestre, enquanto cientistas destacam riscos como poluição sonora submarina e possível interferência nos ciclos biogeoquímicos oceânicos. Um estudo recente sugere que o fundo do mar pode ser fonte crucial de oxigênio para o planeta.
A implementação da ordem executiva enfrenta desafios jurídicos, já que os Estados Unidos não ratificaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Especialistas em direito internacional alertam que a medida pode violar acordos globais estabelecidos há décadas.
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