Principais ideias do texto:
O aparentemente interminável processo eleitoral presidencial de 2024 está em sua reta final, com a votação antecipada em andamento em alguns estados e menos de uma semana para o Dia da Eleição. A corrida ainda está indefinida e os candidatos estão aproveitando ao máximo seus últimos dias, saltando de um estado de batalha para outro, tentando, se não mudar a opinião dos eleitores, pelo menos garantir que seus apoiadores compareçam às urnas. Do ponto de vista técnico, os especialistas afirmam que o sistema eleitoral americano está mais forte do que nunca. A tecnologia de votação foi aprimorada ao longo dos últimos ciclos eleitorais, reforçando a segurança e facilitando a verificação dos resultados, se necessário. A tecnologia de votação também recebeu um impulso de uma nova força de trabalho mais jovem e familiarizada com a tecnologia. “De muitas maneiras, estamos cada vez mais confiantes quanto à preparação para a eleição – que teremos uma eleição livre, justa, segura e tranquila”, disse Michael Waldman, presidente e CEO do Brennan Center for Justice na Faculdade de Direito de NYU, durante uma coletiva de imprensa em 16 de outubro. Mas isso não impediu o ex-presidente Donald Trump, seus aliados e outros de espalhar desinformação e mentiras sobre o processo de votação para obter vantagem política, efetivamente preparando o terreno para desafios judiciais se perderem. Na terça-feira, por exemplo, em uma postagem na plataforma de mídia social X, Trump fez acusações de fraude eleitoral nos condados de York e Lancaster, na Pensilvânia, mesmo que os oficiais nesses locais ainda estejam investigando quaisquer problemas que possam ter ocorrido com as inscrições de eleitores. Especialistas em votação esperam desafios judiciais em relação às cédulas enviadas pelo correio na Pensilvânia, um estado decisivo, se Trump perder.