A CNMC multou a Apple em 143,6 milhões de euros e a Amazon em 50,5 milhões de euros por seu papel na suposta conspiração de fixação de preços, com base em contratos assinados em 31 de outubro de 2018. A agência disse que mais de 90% dos vendedores existentes que vendiam produtos Apple na Amazon foram bloqueados da plataforma após o acordo. Além disso, a Amazon supostamente restringiu os varejistas não espanhóis na União Europeia de alcançar clientes espanhóis. A empresa de comércio eletrônico também teria diminuído a publicidade permitida dos concorrentes da Apple nos resultados de pesquisa do consumidor para dispositivos Apple.
De acordo com a CNMC, o resultado foram preços mais altos para dispositivos Apple listados e vendidos na Espanha. Tanto a Amazon quanto a Apple negaram que o acordo prejudicou os consumidores em declarações separadas à Reuters. “Rejeitamos a sugestão feita pela CNMC de que a Amazon se beneficia ao excluir vendedores de seu mercado, já que nosso modelo de negócios depende precisamente do sucesso das empresas que vendem por meio da Amazon”, disse um representante da Amazon à agência de notícias hoje. Da mesma forma, a Apple disse que o acordo visava limitar as vendas de produtos falsificados, acrescentando que havia gastado anteriormente muito dinheiro em centenas de milhares de avisos de retirada para produtos falsos.
As empresas têm dois meses para recorrer da decisão do órgão regulador antitruste. Porta-vozes de ambas as empresas disseram à Reuters que planejam fazê-lo.
#Amazonas #maçã #antitruste #notícias # #Espanha