A Ford liderou o ranking com uma pontuação de 42%, superando a vencedora do ano passado, a Mercedes. A Tesla, que recentemente começou a divulgar números sobre as emissões de sua cadeia de suprimentos, garantiu o maior aumento de pontuação, pulando da nona para a terceira posição. No entanto, o relatório aponta grandes lacunas nas práticas de direitos humanos das montadoras, particularmente sobre direitos indígenas, onde nenhum progresso foi registrado, mesmo por pontuadoras de topo como a Ford e a Mercedes.
A Toyota e a Honda estiveram entre as piores montadoras neste ano, junto com a Kia e a Nissan. O grupo criticou as empresas por um ritmo mais lento na transição para veículos elétricos, ao mesmo tempo em que ignoraram as emissões da cadeia de suprimentos e os direitos indígenas. No geral, as montadoras fizeram muitos progressos na limpeza de suas cadeias de suprimentos, especialmente em torno da diligência devida sobre direitos humanos e da descarbonização do aço. O grupo também encontrou evidências de que as regulamentações da UE estão tendo um efeito positivo nas montadoras em todo o mundo.
O progresso geral em 2023 foi “tímido”, conclui o grupo, e a indústria automotiva corre o risco de perder suas metas climáticas sem um esforço mais sério para reduzir as emissões de carbono e uma abordagem mais enérgica sobre direitos humanos. “Pontuações médias globais foram de apenas 19% e nenhuma empresa pontuou acima de 50% em relação ao número total de indicadores”, diz o relatório. Algumas montadoras reconhecem que mais precisa ser feito para minimizar danos ambientais ao mesmo tempo em que protegem trabalhadores e povos indígenas.
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