A Fórmula 1 desembarca no icônico circuito de Suzuka para o Grande Prêmio do Japão no domingo, enquanto a Red Bull busca deixar para trás a decepção da última corrida em Cingapura. No domingo passado, a corrida no circuito de Marina Bay viu a impressionante sequência de 10 vitórias de Max Verstappen ter um fim abrupto. O atual campeão terminou em decepcionante quinto lugar, com Carlos Sainz garantindo a vitória depois de uma condução controlada pela Ferrari.
Uma volta à vitória para a Red Bull selará o título de Construtores, enquanto uma vitória de Verstappen o colocará à beira de conquistar o título de pilotos novamente antes do GP do Qatar, daqui a duas semanas. A Ferrari dará sequência ao embalo de Sainz em Cingapura ou a Honda-powered Red Bull voltará aos trilhos em Suzuka? O Grande Prêmio do Japão acontecerá hoje no circuito internacional de corridas de Suzuka no Japão às 12h55 (horário de Brasília) nos canais ESPN e ESPN Plus.
Toda a programação de fim de semana, incluindo treinos livres e classificação, será exibida nos EUA nas redes de TV da ESPN. Quem quiser acompanhar todo o drama precisará de acesso à ABC, ESPN, ESPN 2 e ESPNews para não perder nenhum segundo de ação. Nenhum provedor tem direitos exclusivos sobre as redes, então existem diversas formas de assistir à corrida de hoje e todas as outras da temporada sem necessidade de TV a cabo.
Será que Carlos Sainz poderá garantir outra vitória para a Ferrari em Suzuka? As categorias IndyCar e Fórmula 1 são compostas por monopostos de rodas descobertas e cockpit single-seater. Isso significa que os carros comportam apenas um piloto e suas rodas sobressaem da carroceria. Apesar das similitudes básicas, F1 e IndyCar oferecem experiências bem diferentes.
Na F1 há apenas 10 equipes, com dois pilotos cada, totalizando 20 competidores. A maioria das corridas deve perfazer 305km, cerca de 190 milhas. Cada piloto deve usar dois tipos de pneus na prova, forçando uma parada nos boxes, embora o abastecimento durante a mesma seja proibido. As corridas duram cerca de duas horas e ocorrem em locais ao redor do mundo. As equipes investem centenas de milhões de dólares a cada ano no desenvolvimento dos carros. Todos devem ter elementos determinados, como caixas de câmbio de oito marchas mais ré, durando seis corridas consecutivas. Contudo, as equipes podem customizar alguns componentes, como motores, buscando velocidade. Em contraste, os carros da IndyCar são mais padronizados, compartilhando kits aerodinâmicos, chassis e motores Honda ou Chevrolet. As equipes podem desenvolver suspensões e amortecedores. As corridas ocorrem em diversos circuitos, de ovais rápidos a ruas e estradas. Suas distâncias também variam, como as 500 milhas de Indianápolis, durando mais de três horas. Refeitamentos durante paradas nos boxes são estratégicos. Equipes podem inscrever mais de dois carros, variando o grid. A IndyCar é vista como categoria norte-americana, sem o glamour e investimentos da F1, com corridas mundiais. As provas de F1 podem ser descritas como xadrez em alta velocidade, exigindo estratégia e talento contra pilotos e engenheiros de elite. Personalidades marcantes também atraem holofotes. A série documental da Netflix “Drive to Survive” apresenta equipes e pilotos, ajudando a popularizar o esporte nos EUA.