- O autor gosta da porta e cabo USB-C que tornou-se muito utilizado em seus dispositivos
- Ele queria que o iPhone adotasse o USB-C em 2018, quando o iPad Pro adotou, e ficou mais otimista em 2021 quando iPads mais básicos também o adotaram
- Embora seja cético quanto à regulação, não se opõe à decisão da União Europeia de forçar a Apple a adotar o USB-C
A adoção do USB-C no iPhone 15 é ótima para o autor, já que tudo pode ser carregado com o mesmo cabo. No entanto, milhões de pessoas que adotarem o USB-C também irão encontrar seus problemas.
Apesar da utilidade e flexibilidade do USB-C, é confuso saber se um dispositivo ou cabo oferecem alta velocidade de transferência de dados, alta potência para recarga rápida ou ambos. Como previsto, o cabo do iPhone 15 dará apenas 480MB/s, velocidade do USB 2.0 de 2000, apesar do iPhone 15 Pro oferecer 10GB/s do USB 3.
Isso reflete as dificuldades no ecossistema USB, onde a pressão para manter os custos baixos é intensa e a certificação não é obrigatória. O USB-C é melhor do que o Lightning dos iPhones desde 2012, mas os usuários da Apple terão dores de cabeça na transição.
O USB na verdade se refere a três padrões distintos: o original Universal Serial Bus que gere identificação e transferência de dados; o USB-C, que se refere apenas à conexão oval; e o USB PD para carregamento de até 240W.
Ter três padrões diferentes dificulta entender as habilidades de todos os dispositivos e cabos. Além disso, fabricantes tentam cortar custos e lançar produtos rápido sem passar pelo processo de certificação do USB-IF.
Regras: cabos de “carregamento” geralmente não oferecem alta velocidade de dados. É preciso ter cuidado para encontrar cabos e acessórios de boa qualidade e certificados.
Apesar das dores de cabeça, a flexibilidade e potência do USB-C compensam os problemas, que provavelmente diminuirão com o tempo à medida que a tecnologia amadurece.