Milhares de profissionais de saúde federais estão perdendo seus empregos nos EUA

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Principais pontos do artigo:

  • Cortes massivos de empregos em agências de saúde federais nos EUA
  • Medida faz parte da reestruturação do governo Trump e Robert F. Kennedy Jr.
  • CDC e FDA entre as instituições mais afetadas
  • Especialistas alertam para riscos à saúde pública
  • Política anti-vacina de Kennedy Jr. gera controvérsia

Uma onda de demissões está varrendo as agências de saúde pública norte-americanas. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) iniciou um plano de redução de 20 mil funcionários, afetando diretamente instituições cruciais como os Centros de Controle de Doenças (CDC) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

Segundo documentos internos obtidos por veículos de imprensa, milhares de trabalhadores do CDC receberam notificações de demissão ou realocação para funções remotas. Programas de prevenção de HIV, doenças sexualmente transmissíveis e vigilância epidemiológica estão entre os mais impactados.

“Vamos ter mortes desnecessárias e evitáveis”, alerta Jade Pagkas-Bather, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Chicago. O temor da comunidade médica se choca com a justificativa oficial: o governo promete economizar US$ 1,8 bilhão anuais com os cortes.

Robert F. Kennedy Jr., secretário do HHS e conhecido por suas posições contra vacinas, defende a medida como “necessária para modernizar uma burocracia obsoleta”. Suas declarações históricas que associam vacinas ao autismo continuam gerando críticas de especialistas em saúde pública.

A renúncia de Peter Marks, diretor do centro regulador de vacinas do FDA, acendeu um alerta vermelho na comunidade científica. Em carta de demissão, Marks acusou a administração de “priorizar a subserviência à ciência”. Ex-comissários da agência já falam em “fim do FDA como conhecemos”.

Apesar das críticas, o porta-voz do HHS mantém a posição oficial: “Esforços críticos de saúde pública permanecerão como prioridade máxima”. Enquanto isso, trabalhadores demitidos iniciam transição para novos postos, e especialistas monitoram os primeiros efeitos nas políticas de prevenção de doenças.

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