- Warner Bros. Discovery seemed willing to allow another studio to release the film Coyote vs. Acme after canceling Batgirl
- Amazon, Netflix, and Paramount were interested in acquiring the rights to the film after Warner changed its stance
- However, Warner Bros. Discovery rejected the offers from the other studios despite not seeing the finished film themselves
No final do outono passado, a Warner Bros. Discovery parecia disposta a entreter a ideia de deixar outro estúdio lançar o filme Coyote vs. Acme, do diretor Dave Green, depois de anunciar inicialmente seus planos de “cancelar” (leia-se: obter descontos fiscais) o filme Batgirl, quase concluído, no início de novembro.
De acordo com um novo relatório, o estúdio rejeitou várias ofertas que poderiam ter levado o problemático projeto a finalmente ver a luz do dia, e as decisões finais foram tomadas por executivos que não haviam visto efetivamente o filme concluído.
Segundo o TheWrap, Amazon, Netflix e Paramount demonstraram mais do que interesse em garantir os direitos para lançar Coyote vs. Acme por conta própria depois que a Warner Bros. mudou de posição e deu aos cineastas por trás do projeto de hibrido live-action/CGI a chance de comercializá-lo a outros estúdios.
Mas enquanto cada um dos estúdios teria supostamente apresentado “ofertas generosas” pelos direitos – com o plano da Paramount inclusive incluindo um lançamento nos cinemas -, todas caíram aquém da faixa de US$ 75-80 milhões que a WBD aparentemente buscava.
Estúdios sendo ambiciosos sobre os preços pelos quais estão dispostos a vender direitos de distribuição é uma coisa, mas a WBD teria de saída se recusado a ouvir qualquer contraproposta. E embora as ofertas dos compradores interessados fossem informadas, em parte, por quão bem recebido Coyote vs. Acme foi em exibições internas, nenhum dos executivos da WBD – o CEO/presidente David Zaslav, os co-presidentes do Grupo de Cinema Warner Bros. Motion Picture, Michael De Luca e Pam Abdy, e o presidente da Warner Bros. Pictures Animation, Bill Damaschke -, que rejeitaram essas potenciais negociações, viram o produto final por si mesmos.
Há inúmeras razões pelas quais a Warner Bros. Discovery poderia levantar para explicar por que repetidamente virou o nariz para a oportunidade de fazer um pouco de dinheiro fácil permitindo que outro lançasse um filme com o qual não quer nada a ver. Nunca saberemos a verdade, mas realmente parece que a liderança do estúdio simplesmente não quer que esse filme seja lançado em serviços de streaming, nos cinemas ou realmente seja tema de conversa neste momento. É…certamente uma escolha, e uma que a empresa parece determinada a manter, mas é difícil imaginar que isto inspire muita confiança nos cineastas que ainda trabalham com o estúdio.
#tecnologia #primeirapágina #filme #entretenimento #guerrasdestreaming #Netflix #Amazonas #tecnologia