O próximo grande pivô do MoviePass é basicamente apostas esportivas de blockchain para fãs de filmes

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Destaques do Artigo:

  • MoviePass lança plataforma Mogul com blockchain e NFTs
  • Sistema permite apostas virtuais no desempenho de filmes
  • Integração com carteiras digitais e moeda virtual
  • Beta-testes já possuem 400 mil inscritos
  • Histórico conturbado da empresa com investigações federais

Logo da MoviePass em ilustração digital

O universo cinematográfico está prestes a ganhar uma revolução inusitada. A MoviePass, conhecida por seu polêmico modelo de assinatura de cinema, acaba de anunciar o Mogul – uma plataforma que mistura blockchain, NFTs e apostas virtuais no desempenho de filmes. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Mysten Labs, promete transformar espectadores em participantes ativos do mercado cinematográfico.

Inspirado em ligas de fantasia esportiva, o Mogul permitirá que usuários criem torneios e desafios baseados em previsões sobre bilheteria, avaliações críticas e prêmios cinematográficos. Os participantes acumularão moedas virtuais e colecionáveis digitais, enquanto disputam posições em um ranking global. A plataforma já conta com 400 mil entusiastas na lista de espera para a fase beta.

Stacy Spikes, CEO da MoviePass, descreve o projeto como “a materialização de nossa estratégia Web3”. Em comunicado oficial, ele enfatizou a ambição de engajar uma nova geração de fãs que “não apenas consomem filmes, mas influenciam ativamente a cultura e a economia do entretenimento”.

Esta não é a primeira reinvenção da empresa. Após falência em 2019 e acusações de fraude contra investidores, a MoviePass ressurge com um modelo radicalmente diferente de seu conceito original de assinatura de cinema ilimitado. A nova aposta em tecnologias web3 e mecanismos de gamificação marca uma guinada estratégica para a companhia.

Especialistas questionam a sustentabilidade do modelo, lembrando os problemas financeiros anteriores da empresa. A decisão de adotar NFTs e apostas virtuais também gera debates sobre a mercantilização da experiência cinematográfica, contrastando com a proposta inicial de democratizar o acesso aos cinemas.

Enquanto o Mogul se prepara para estreia, o setor observa com atenção se esta será a reinvenção definitiva da MoviePass ou mais um capítulo em sua história conturbada. Uma coisa é certa: a fronteira entre entretenimento e investimento virtual nunca esteve tão tênue.

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