Os pagamentos de empréstimos estudantis foram colocados em pausa durante a pandemia da COVID-19, porém o governo declarou que a emergência de saúde pública acabou oficialmente e os pagamentos de empréstimos estudantis foram retomados oficialmente em 01 de outubro de 2023. Juros já começaram a incidir em 01 de setembro – significando que o valor devido já começou a aumentar. Estima-se que 1 em cada 5 devedores terão pagamentos de US$ 500 ou mais, o que pode representar um esforço financeiro extra para esses devedores. Uma pesquisa da Credit Karma indicou que 45% dos devedores esperam atrasar os pagamentos quando estes forem retomados.
Com muitas pessoas enfrentando decisões financeiras difíceis neste outono e algumas pessoas fazendo pagamentos pela primeira vez, é importante entender todas as opções existentes para empréstimos estudantis. Para saber mais, aqui está como um estudante que fará pagamento pela primeira vez se preparou para quando os pagamentos forem retomados. Embora os pagamentos de empréstimos estudantis tenham sido retomados oficialmente em 01 de outubro de 2023, a data específica de pagamento de cada devedor dependerá da instituição financeira responsável por cada empréstimo, portanto é importante conferir as orientações da sua instituição financeira sobre quando você precisará começar a quitar seus empréstimos.
Seja você um veterano ou novato no pagamento de empréstimos estudantis, é necessário descobrir qual a instituição financeira responsável pelos seus empréstimos estudantis. Basicamente, é a empresa encarregada de garantir que você pague seus empréstimos estudantis e com quem você deve falar caso pense que ficará inadimplente com os pagamentos. Independentemente de ser iniciantes ou não no pagamento de empréstimos estudantis, ouvir os conselhos de especialistas no assunto sempre é uma boa ideia para tomar decisões sobre seus empréstimos. Estar ciente das informações precisa te ajudar a tomar decisões que podem parecer assustadoras.
Existe um cronograma do que pode acontecer caso você decida não pagar os empréstimos estudantis. E as consequências são sérias e incluem até ter o salário penhorado. Mas antes de entender essas consequências, vamos entender exatamente o que acontece se você não pagar seus empréstimos estudantis. Primeiro, deixar de pagar os empréstimos estudantis terá consequências semelhantes ao não pagamento de uma fatura de cartão de crédito, como por exemplo, a queda na pontuação de crédito.
Caso pare de fazer os pagamentos mensais, no primeiro dia após o vencimento da fatura, o empréstimo ficará em atraso. De acordo com o site Federal Student Aid, o valor ficará considerado em atraso até ser quitado. Se o atraso persistir por 270 dias, o empréstimo entrará em inadimplência. Quando um empréstimo entra em inadimplência significa que o devedor deixou de honrar com o compromisso assumido no momento da contratação do empréstimo. O credor não irá simplesmente deixar o empréstimo entrar em inadimplência sem comunicar o devedor, fazendo diversas tentativas de contato antes disso.
Uma vez em inadimplência, há mais consequências, como por exemplo o governo federal retirar o seu imposto de renda ou penhorar parte do seu salário para ajudar a quitar o empréstimo. Sua pontuação de crédito também será afetada negativamente. A maioria dessas consequências negativas por atraso no pagamento de empréstimos estudantis será temporariamente suspensa durante o chamado “período de adaptação de um ano” estabelecido pelo Presidente Joe Biden para a retomada dos pagamentos. Esse período de um ano, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, reduz ou elimina muitas das consequências negativas por atraso no pagamento. Contudo, é importante não deixar de pagar, pois os juros continuarão incidindo, fazendo com que o valor devido aumente.
Caso não consiga arcar com os pagamentos, a melhor opção é entrar em contato com o credor e solicitar ajustes no plano de pagamentos, como a concessão de carência ou suspensão temporária. Ambas as opções permitem adiar ou reduzir temporariamente os pagamentos, sem impactar a pontuação de crédito. Existem também planos de pagamento atrelados à renda que ajustam as condições com base na capacidade financeira do devedor. Com informações e um plano adequado, é possível gerenciar os empréstimos de forma sustentável e reduzir o estresse de retomar os pagamentos.