Trump elogia o acordo comercial da China: tarifas de volta à estaca zero, ainda historicamente alta

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Destaques do Artigo:

  • Acordo comercial EUA-China retoma tarifas a 55% após meses de negociações tensas
  • Medida mantém taxas em patamares historicamente elevados comparado a governos anteriores
  • Retorno de estudantes chineses a universidades americanas como moeda de troca
  • Impacto potencial no preço de produtos tecnológicos e bens de consumo

A vendor picks up a 100 yuan note above a Chinese language newspaper featuring a photo of Donald Trump, at a newsstand in Beijing

O anúncio surpreendente veio através de posts na rede Truth Social: Donald Trump comemorou um acordo provisório que redefine as relações comerciais entre Estados Unidos e China. A medida retoma as tarifas alfandegárias a 55%, percentual que já havia sido implementado – e depois ampliado – durante os primeiros meses de sua administração.

Embora apresentado como novidade, o acordo parece reciclar propostas anteriores. Em troca do acesso a minerais estratégicos para produção de tecnologia, a China conseguiu a reaprovação para enviar estudantes a instituições norte-americanas – política que havia sido restrita durante o auge da guerra comercial.

Analistas econômicos destacam que a taxa de 55% mantém o patamar bem acima dos 20% médios da era Biden, criando um novo normal nas relações bilaterais. “É como voltar à estaca zero, mas com um piso tarifário permanentemente elevado”, comentou um especialista ouvido pela reportagem.

O impacto nos preços ao consumidor preocupa economistas. Produtos como eletrônicos, roupas e materiais de construção podem ter aumentos significativos, já que as tarifas funcionam como um imposto indireto repassado às cadeias produtivas. Um exemplo prático: uma remessa de US$ 100 mil em smartphones teria custo adicional de US$ 55 mil apenas em taxas.

Enquanto o governo americano celebra a suposta vitória comercial, pequenos empresários e importadores manifestam preocupação. Muitos relatam dificuldades para readequar suas operações às mudanças constantes na política tarifária, que já oscilou entre 30% e 145% apenas em 2025.

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