- O experimento de enviar partículas refletoras de luz solar para a atmosfera foi cancelado
- A importância do diálogo com a comunidade antes de realizar um experimento
- A necessidade de estabelecer políticas para proteger contra efeitos colaterais não intencionais
Depois de anos de trabalho árduo, os pesquisadores de Harvard cancelaram os planos de testar uma teoria controversa para resfriar o planeta, enviando partículas refletoras de luz solar para a atmosfera. Agora, membros de um comitê consultivo independente encarregado de abordar preocupações éticas e de segurança estão compartilhando o que aprenderam com o projeto fracassado. Uma análise de políticas publicada na revista Science na sexta-feira destaca o quão importante é conversar com as pessoas no local antes de lançar um experimento, especialmente um ligado a potencialmente consequências que podem alterar o planeta. O artigo ecoa recentes apelos para estabelecer políticas para proteger contra quaisquer efeitos colaterais não intencionais.
Até pouco tempo atrás, o pensamento de refletir a luz solar de volta para o espaço para combater o aquecimento global – um processo chamado geoengenharia solar – parecia firmemente enraizado na ficção científica. Mas com a crise climática piorando, a ideia começou a sair das margens da pesquisa acadêmica para angariar um debate mais sério. Alguns pesquisadores e seus apoiadores do Vale do Silício querem colocar a teoria à prova. E o tempo está se esgotando para estabelecer regras sobre como criar esses experimentos de forma responsável, o que poderia ajudar a determinar se a geoengenharia solar fará mais mal do que bem.
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