Veja como se maravilhar com Marte, Venus e espetacular lua de Buck de julho

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Principais tópicos deste artigo:

  • A Lua Cheia de julho atinge seu ápice em 11 de julho
  • Nomes tradicionais: Lua do Cervo e Lua do Trovão
  • Marte e Vênus serão visíveis durante o fenômeno
  • Chuva de meteoros no final do mês
  • Dicas para observação astronômica

Julho traz um espetáculo celeste que vale a pena levantar os olhos: a Lua Cheia deste mês, conhecida como Lua do Cervo ou Lua do Trovão, iluminará o céu noturno entre os dias 10 e 11. O momento de maior intensidade acontecerá às 4h37 da madrugada do dia 11, mas a lua permanecerá radiante durante toda a noite anterior.

full moon rising

Segundo observações astronômicas, nosso satélite natural surgirá no horizonte sudeste logo após o pôr do sol, atravessando o firmamento até desaparecer no sudoeste antes do amanhecer. As condições serão ideais para observação em todo o território brasileiro, mesmo nos dias próximos ao ápice, quando a lua estará mais de 95% iluminada entre 8 e 12 de julho.

Origem dos nomes lunares

A designação Lua do Cervo remete ao ciclo natural da vida animal – neste período, os veados-de-cauda-branca atingem o auge do crescimento de suas galhadas. Já o apelido Lua do Trovão faz referência às tempestades características do verão no Hemisfério Norte. Tradições indígenas também registram outros nomes como Lua da Muda das Penas e Lua do Salmão, relacionados a fenômenos ecológicos sazonais.

Planetas em destaque

Quem observar o céu na noite de 10 de julho será presenteado com uma companhia planetária. Marte fará uma aparição breve no oeste logo após o crepúsculo, enquanto Vênus surgirá como uma joia brilhante no leste por volta das 2h da madrugada. Para os mais persistentes, Saturno estará visível próximo à lua, porém sua observação exigirá o uso de equipamentos específicos devido ao forte brilho lunar.

alinhamento planetário com lua cheia

Ao final do mês, a cena celeste mudará para dar lugar às chuvas de meteoros Alpha Capricornídeas e Delta Aquarídeas Austrais. Esses eventos atingirão seu pico na última semana de julho, oferecendo novas oportunidades para os entusiastas da astronomia apreciarem maravilhas cósmicas.

Dica extra: Para melhor visualização, procure locais com baixa poluição luminosa e utilize aplicativos de mapas celestes que ajudam a identificar os corpos astronômicos. Uma cadeira reclinável e um cobertor podem transformar a observação em uma experiência ainda mais confortável e memorável.

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