Dois importantes estudos dos últimos anos mostraram que fogões a gás vazam mais gás tóxico do que se sabia anteriormente e que esses vazamentos representam um grande risco à saúde, especialmente para crianças. Embora a discussão sobre proibir fogões a gás tenha arrefecido, os riscos destes aparelhos domésticos estão cada vez mais claros.
Manter janelas da cozinha abertas durante o cozimento é a melhor defesa contra toxinas e qualidade ruim do ar. Nos meses mais frios quando isso não é sempre viável, uma ventoinha poderosa na cozinha pode ajudar a dispersar o ar concentrado que pode ser prejudicial. Também é recomendado ligar o exaustor acima do fogão sempre que ele for usado e manter ligado por 20 minutos após o cozimento.
Dispositivos de monitoramento de qualidade do ar como o Airthings View Plus monitoram a qualidade do ar 24 horas por dia e alertam em tempo real caso algo fique perigoso. Estes detectam não apenas monóxido de carbono, mas também outros compostos orgânicos voláteis prejudiciais. Se houver suspeita de vazamento de gás, a companhia de gás pode verificar de graça. Purificadores de ar HEPA ajudam, mas não eliminam completamente os riscos associados aos vazamentos de gás natural.
Substituir o fogão a gás por elétrico ou a propano mitiga os riscos, porém a queima de alimentos também libera substâncias tóxicas na cozinha, daí a importância de ventilação e monitoramento constante da qualidade do ar.