O ex-CEO da WWE supostamente quer voltar ao conselho da empresa para vendê-lo.
Vince McMahon, o infame fundador e ex-CEO da WWE que se aposentou no ano passado em meio a alegações de má conduta, está planejando um retorno adequado para o ringue de luta livre.
Com seu poder de voto majoritário por meio de ações, McMahon disse ao conselho da empresa em dezembro que se elegeria como presidente executivo e traria dois associados, de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal na quinta-feira. O conselho rejeitou as tentativas anteriores de McMahon de se restabelecer e, de qualquer forma, não há vagas no momento, então três membros teriam que renunciar para que ele e seus associados entrassem no conselho.
McMahon supostamente quer voltar ao topo do conselho porque quer vender a WWE, dado o valor de mercado de $ 5 bilhões da empresa e as próximas negociações para direitos de transmissão de TV. Ele teria dito ao conselho que, como proprietário majoritário das ações da empresa, não apoiaria nenhum acordo ou venda de direitos de mídia, a menos que estivesse diretamente envolvido como presidente executivo.
Em um comunicado de imprensa independente, McMahon disse que a mudança para nomear a si mesmo e seus dois associados seria “necessária para maximizar o valor para todos os acionistas da WWE”. Além das nomeações, McMahon quer fazer alterações não divulgadas aos estatutos da empresa para “garantir que a governança corporativa da WWE continue a permitir e apoiar adequadamente os direitos dos acionistas”.
McMahon deixou o cargo de CEO da WWE em julho em meio a investigações do conselho da empresa sobre má conduta sexual, incluindo um acordo de US $ 3 milhões que o The Wall Street Journal relatou anteriormente ter sido pago a um ex-funcionário com quem ele supostamente teve um caso. Outro relatório do Journal disse que McMahon supostamente pagou mais de $ 12 milhões a quatro mulheres diferentes associadas à WWE para suprimir acusações de má conduta sexual.
Depois de deixar o cargo, McMahon cedeu o controle da empresa para sua filha, Stephanie McMahon, como co-CEO ao lado do colega co-CEO Nick Khan.