Bluesky permitiu que as pessoas incluíssem a palavra n em seus nomes de usuário

  • Bluesky, uma alternativa descentralizada em ascensão para o Twitter, não tinha um sistema automático para impedir o registro de nomes de usuário que apresentavam a palavra n como parte do seu identificador;
  • A empresa recebeu vários relatórios de alguém que tinha o insulto em seu nome de usuário e, embora tenha eventualmente lidado com o problema, muitos estão chateados pelo fato de que a startup não pareceu se desculpar pela falha;
  • Dias antes de emitir uma declaração sobre a situação, a empresa silenciosamente adicionou a palavra n e quase quatro dezenas de outros insultos étnicos e raciais a uma lista de palavras “reservadas”.

No texto, a Bluesky afirmou que o nome de usuário em questão violava suas diretrizes da comunidade e que o erro que permitiu sua criação foi corrigido 40 minutos depois de ser relatado. A empresa também disse que investiu significativamente em sua equipe de confiança e segurança e continuará a investir em sistemas de moderação, feedback e suporte que escalarão com a crescente base de usuários da plataforma.

A declaração da Bluesky foi aparentemente motivada por um post no LinkedIn do apresentador do podcast Data Mesh Radio, que acusou a empresa de não abordar adequadamente um “problema incrivelmente antinegro” em sua rede social. O post viralizou e recebeu mais de 700 reações e cerca de 50 comentários. Embora nenhuma rede social esteja livre de racistas, o fato de a Bluesky não filtrar algo tão básico como a palavra n é surpreendente quando se considera que o co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, é um dos investidores da empresa.

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