IA e você: Altman diz que a humanidade precisa resolver a segurança da IA, UE concorda com lei ‘histórica’ de IA –

  • O texto aborda o drama na OpenAI envolvendo seu CEO Sam Altman e os conflitos entre lucro, poder e ética no desenvolvimento da Inteligência Artificial.
  • A demissão e reintegração de Altman geraram uma revolta dos funcionários e revelaram conflitos entre empresários interessados em lucro e pesquisadores preocupados com os riscos da IA.
  • As diferentes visões sobre como lidar com os riscos da IA abriram um debate sobre quem pode ser confiado para lidar com as implicações da tecnologia.
  • O texto analisa a recente polêmica envolvendo o CEO da empresa de inteligência artificial OpenAI, Sam Altman. Em suma, Altman foi demitido do cargo por cinco dias por não ter sido “consistentemente sincero” em suas comunicações, mas acabou sendo recontratado. Sua demissão provocou uma revolta entre os funcionários da startup e revelou conflitos entre os interesses dos investidores, interessados em lucro, e os pesquisadores, preocupados com os riscos éticos da tecnologia. A crise na OpenAI personificou o debate sobre quem pode ser confiado para lidar com as implicações da inteligência artificial e abrir essa “caixa de pandora”, já que a tecnologia não trará apenas consequências positivas.

    Em entrevista ao programa What Now? com Trevor Noah, Altman disse que ficou em choque com a rápida demissão e que recebeu tantas mensagens nos 30 minutos seguintes que quebrou seu celular. O apresentador também questionou Altman sobre os riscos de a IA gerada pela companhia causar o apocalipse. Altman reconheceu que não é possível fazer a IA completamente segura, mas acredita que a sociedade tem mecanismos para definir limites de segurança aceitáveis considerando os riscos e benefícios.

    O texto também aborda outras notícias relacionadas ao mercado de IA, como a aprovação de uma lei da União Europeia para regulamentar o uso da tecnologia e as parcerias entre IBM e Meta em prol do desenvolvimento responsável da IA. Destaca ainda o lançamento de novos modelos de linguagem como o Gemini, da Google, que avança em direção a um entendimento mais completo do mundo similar ao humano. Ao fim, o autor avalia que embora as empresas provavelmente exagerem habilidades de seus sistemas em propagandas, vivemos uma corrida armamentista em IA e elas se esforçam para obter vantagens sobre rivais.