O apelo de um entusiasta de impressoras 3D: impressoras plug-and-play são o que é necessário para atrair mais pessoas
- A impressão 3D cresceu nos últimos 10 anos indo de um hobby muito nichado para uma indústria que fatura quase 17 bilhões em 2022.
- Nos últimos anos, impressoras 3D focaram na velocidade, qualidade e facilidade de uso ao invés do preço mais baixo.
- Impressoras como a AnkerMake e a Bambu Lab oferecem uma experiência plug-and-play do início ao fim para atrair mais usuários.
A qualidade desta impressão de uma máquina abaixo de 500 dólares é impressionante. A A1 da Bambu Lab é uma impressora 3D de pequeno porte, coloquialmente conhecida como impressora de deslizamento de cama. É um estilo de impressora muito comum, porém a tecnologia por trás não é tão nova.
Mesmo o sistema AMS – o dispositivo proprietário da Bambu Lab que permite impressões em quatro cores – é uma combinação de várias tecnologias já vistas antes. O que a destaca é a facilidade de se ir da caixa não aberta até a impressão de um panda articulado em três cores diferentes e o pouco conhecimento necessário para realizar isso.
Não são apenas os modelos no cartão SD. A Bambu Lab também adicionou um repositório de modelos integrado ao aplicativo, permitindo encontrar um modelo e enviá-lo para a impressora sem interferência de um computador. Todo o corte – a parte que transforma um modelo em algo que a impressora possa imprimir – é feito na nuvem.
Muitas empresas de impressão 3D só permitem o uso de seus próprios filamentos proprietários, mas essas são principalmente máquinas comerciais. Toda impressora 3D de consumo que tentou isso fracassou. As pessoas precisam de opção, e enquanto os fabricantes podem e devem produzir seu próprio filamento, também precisam permitir marcas de terceiros.
A Bambu Lab projetou claramente a A1 pensando em um completo iniciante. Não é necessário conhecimento prévio de impressão 3D para operá-la, e não há necessidade de aprender sobre os mecanismos internos se não quiser. Impressoras como esta e a AnkerMake M5C não são fáceis de customizar, e isso é proposital.
Pequenas peças podem ser descartadas e substituídas facilmente. Em vez de substituir peças individuais da cabeça de aquecimento como bicos, quebra-fluxos e tubos PTFE, basta desconectar e trocar a conjunto pelo preço de 10 dólares. Isso pode parecer desperdício, mas está de acordo com a tecnologia moderna.
Em um vídeo recente, o guru da impressão 3D Joel Telling comentou que a A1 parecia um eletrodoméstico, e ele tem razão. Os eletrodomésticos das casas geralmente não são amigáveis à reparação do consumidor. Eles querem que funcionem e, se não funcionarem, querem que os repare um especialista.
Por mais de uma década, nós da comunidade de impressão 3D vivemos em um mundo de código aberto onde podíamos juntar máquinas incríveis de peças sobrando de outras máquinas, e isso foi incrível. Mas há outro grupo de pessoas por aí. Eles também querem brincar com os nossos jogos – só não querem montar o jogo antes, e isso está bem.