O Galaxy Ring da Samsung precisará de menos atenção do que um smartwatch
A Samsung vem produzindo smartwatches há mais de uma década. Mas no evento Unpacked de quarta-feira, tivemos uma prévia do que vem por aí para a linha de wearables da Samsung: o Galaxy Ring. Anéis inteligentes não são novidade, embora não sejam tão populares quanto smartwatches. O anel Oura é o preferido de celebridades como Kim Kardashian, e o anel inteligente Evie da Movano foi projetado pensando na saúde feminina, o que minha colega Bridget Carey testou recentemente.
Mas a entrada da Samsung no mercado de anéis inteligentes sugere que dispositivos minúsculos usados no dedo que podem coletar métricas de saúde podem ser mais do que apenas um dispositivo de nicho para celebridades e atletas. Para a Samsung, o Galaxy Ring é apenas parte do objetivo maior da empresa de criar uma rede de dispositivos que podem alimentar informações no aplicativo Samsung Health, pintando um quadro mais completo de nossos hábitos.
“Eu acho que você deveria ver o anel como um dos muitos passos em direção a um engajamento multi-dispositivo”, disse Hon Pak, vice-presidente e chefe da equipe de saúde digital do negócio de experiência móvel da Samsung Electronics.
O Galaxy Ring se parece com uma peça de joia comum à primeira vista, até notar os pequenos sensores e eletrônicos espalhados pela costura interna. A versão do Galaxy Ring que eu vi era um protótipo, mas disseram que geralmente reflete a aparência do modelo que eventualmente será comercializado. Não me permitiram fotografar o anel, mas experimentei as três cores: prata, cinza escuro e dourado. O anel parecia maior do que as joias típicas para mulheres, mas era surpreendentemente leve no dedo.
Ainda não sabemos muitos detalhes sobre o Galaxy Ring, como quando será lançado, quanto custará, que tipos de sensores terá e que métricas de saúde coletará em comparação com o Galaxy Watch. Mas o Galaxy Ring é mais um veículo para a Samsung levar adiante sua estratégia de saúde, que se concentra em quatro tipos específicos de dados: sono, nutrição, atividade e estresse.
Com o Galaxy Ring, a Samsung espera coletar esse tipo de dado de uma forma mais sutil e menos distrativa do que um smartwatch. Em resumo: nem todas as pessoas querem usar um relógio, principalmente um smartwatch. “Algumas pessoas querem um fator de forma mais simples, e o anel representa isso”, disse Pak, acrescentando que o anel pode medir passivamente as métricas de saúde sem exigir o mesmo nível de engajamento que um relógio exigiria. “E ainda precisa ser estiloso, confortável, ter longa duração da bateria. E esses são os atributos nos quais estamos trabalhando.”
